In Memorium
Este memorial foi criado em memória de Milton Shiwa, , 62 anos de idade, nascido em 2 de setembro de 1956 e que nos deixou em 13 de julho de 2019. Que a sua recordação dure para sempre.
Este tributo foi publicado por Pamela Shiwa em 20 de novembro de 2023
"Gaita". Era o apelido, ganhou na época de escola e arrastou pelo resto de sua vida, a cidade toda o conhecia.
Milton teve uma vida cheia de alegrias. Filho de imigrantes japoneses, desde pequeno, teve que botar a mão na massa para ajudar os pais e os irmãos. Na adolescência, experimentou diferentes trabalhos, mas o que realmente mexeu com ele foi a parte elétrica de carros. A paixão pelo mundo automotivo elétrico se tornou a sua cara.
Posteriormente, Gaita, uniu-se em matrimônio com Iaci, formando uma família que cresceu com a chegada de três filhos. Estabeleceram residência em Miracatu, no estado de São Paulo, construindo uma vida sólida e significativa.
Devido à necessidade de ampliar as condições de moradia, Gaita tomou a decisão de se deslocar para o Japão com seu irmão Yuka, enquanto sua esposa e filhos retornaram a São Miguel Arcanjo, mantendo o vínculo familiar mesmo diante das distâncias geográficas.
Os filhos de Gaita estão dedicados aos estudos, enquanto sua esposa administra um pequeno comércio. A renda proveniente dessas atividades sustenta a família, e Gaita, mesmo estando periodicamente no Japão, retorna ao Brasil em intervalos regulares, fortalecendo os laços familiares e contribuindo para o sustento do lar.
Após duas décadas de idas e vindas entre o Brasil e o Japão, Gaita decide consolidar seu dom e abre seu próprio estabelecimento de prestação de serviços especializados em radiadores automotivos.
Ele era como um embaixador dos botecos da cidade, conquistando um novo parceiro de cerveja a cada dia. Sua habilidade em socializar sobressaia pela bebida e fazia dele o rei das amizades regadas a cerveja nos mais diversos bares locais.
Nos finais de semana, reunia os amigos para desbravar o rancho em animadas pescarias, criando memórias inesquecíveis entre risadas e histórias compartilhadas à beira do rio.
Gaita era um querido por muitos, conhecido por sua solidariedade, companheirismo e empatia. Sua generosidade ia além das palavras, sempre ajudando de maneira discreta, sem buscar os holofotes. Um verdadeiro amigo nos momentos bons e ruins.
Numa noite se arrumou para ir a uma festa na pequena cidade, estava tão feliz, todo bonito e cheiroso com um sobretudo preto, parecia um jovem cheio de desejo para passear, de repente reclama estar sentindo uma forte dor no peito, embora percebemos sua preocupação, sorriu na tentativa de disfarçar que algo ruim estava acontecendo, tudo para poupar sua esposa, filhos e netos. Foi por amor que ele aguentou até onde pode segurar sua dor.
Infelizmente, descobrimos que Gaita havia sofrido um infarto, colocando sua vida em risco. O contraste entre a alegria pré-festa deu lugar á tristeza e angústia. Depois de 3 dias ocorreu a cirurgia, porém em casa faleceu, pouco antes de seu último suspiro pediu para sua filha e neta, a qual tanto tanto amava comprar bolo, apenas para não presenciarmos sua partida.
Assim Gaita, um homem que foi mais do que um pai, foi a personificação do pai perfeito. Sua dedicação, amor e presença moldaram uma vida familiar marcada por carinho e aprendizado.
Obrigada meu PAI
Sua filha eternamente grata Pam.

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Este tributo foi publicado por Pamela Shiwa em 20 de novembro de 2023
"Gaita". Era o apelido, ganhou na época de escola e arrastou pelo resto de sua vida, a cidade toda o conhecia.
Milton teve uma vida cheia de alegrias. Filho de imigrantes japoneses, desde pequeno, teve que botar a mão na massa para ajudar os pais e os irmãos. Na adolescência, experimentou diferentes trabalhos, mas o que realmente mexeu com ele foi a parte elétrica de carros. A paixão pelo mundo automotivo elétrico se tornou a sua cara.
Posteriormente, Gaita, uniu-se em matrimônio com Iaci, formando uma família que cresceu com a chegada de três filhos. Estabeleceram residência em Miracatu, no estado de São Paulo, construindo uma vida sólida e significativa.
Devido à necessidade de ampliar as condições de moradia, Gaita tomou a decisão de se deslocar para o Japão com seu irmão Yuka, enquanto sua esposa e filhos retornaram a São Miguel Arcanjo, mantendo o vínculo familiar mesmo diante das distâncias geográficas.
Os filhos de Gaita estão dedicados aos estudos, enquanto sua esposa administra um pequeno comércio. A renda proveniente dessas atividades sustenta a família, e Gaita, mesmo estando periodicamente no Japão, retorna ao Brasil em intervalos regulares, fortalecendo os laços familiares e contribuindo para o sustento do lar.
Após duas décadas de idas e vindas entre o Brasil e o Japão, Gaita decide consolidar seu dom e abre seu próprio estabelecimento de prestação de serviços especializados em radiadores automotivos.
Ele era como um embaixador dos botecos da cidade, conquistando um novo parceiro de cerveja a cada dia. Sua habilidade em socializar sobressaia pela bebida e fazia dele o rei das amizades regadas a cerveja nos mais diversos bares locais.
Nos finais de semana, reunia os amigos para desbravar o rancho em animadas pescarias, criando memórias inesquecíveis entre risadas e histórias compartilhadas à beira do rio.
Gaita era um querido por muitos, conhecido por sua solidariedade, companheirismo e empatia. Sua generosidade ia além das palavras, sempre ajudando de maneira discreta, sem buscar os holofotes. Um verdadeiro amigo nos momentos bons e ruins.
Numa noite se arrumou para ir a uma festa na pequena cidade, estava tão feliz, todo bonito e cheiroso com um sobretudo preto, parecia um jovem cheio de desejo para passear, de repente reclama estar sentindo uma forte dor no peito, embora percebemos sua preocupação, sorriu na tentativa de disfarçar que algo ruim estava acontecendo, tudo para poupar sua esposa, filhos e netos. Foi por amor que ele aguentou até onde pode segurar sua dor.
Infelizmente, descobrimos que Gaita havia sofrido um infarto, colocando sua vida em risco. O contraste entre a alegria pré-festa deu lugar á tristeza e angústia. Depois de 3 dias ocorreu a cirurgia, porém em casa faleceu, pouco antes de seu último suspiro pediu para sua filha e neta, a qual tanto tanto amava comprar bolo, apenas para não presenciarmos sua partida.
Assim Gaita, um homem que foi mais do que um pai, foi a personificação do pai perfeito. Sua dedicação, amor e presença moldaram uma vida familiar marcada por carinho e aprendizado.
Obrigada meu PAI
Sua filha eternamente grata Pam.
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