In Memorium
Este memorial foi criado em memória de ADIVALDA SANTOS, , 69 anos de idade, nascida em 17 de setembro de 1940 e que nos deixou em 15 de maio de 2010. Que a sua recordação dure para sempre.
Este tributo foi publicado por Ester Barros em 17 de setembro de 2020
Existem pessoas que passam por nossas vidas e deixam rastros de luz para que possam nos servir de guia nos momentos mais dificieis.
Adivalda foi mais do que uma madrinha para mim, foi conselheira, amiga,exemplo e sempre que possível de forma meiga e materna procurava me ensinar, mesmo nas conversas "triviais" os seus vastos conhecimentos. Era sempre muito prazeroso desfrutar de sua companhia, de seus conselhos, aprender com suas experiências o que muito alicerçou minha caminhada na vida.
Obrigada minha madrinha, minha Dinda...
Saudades....
Este tributo foi publicado por JOAO MESSIAS em 15 de setembro de 2020
Aqueles que nos são queridos sempre viverão em nossos memórias e em nossos corações, Dida Couti seu sorriso sempre estará vivo por meio de nossas palavras e lembranças.
João Daniel Couto
15/09/2020.

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Últimos Tributos
Este tributo foi publicado por Ester Barros em 17 de setembro de 2020
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Obrigada minha madrinha, minha Dinda...
Saudades....
Este tributo foi publicado por JOAO MESSIAS em 15 de setembro de 2020
Aqueles que nos são queridos sempre viverão em nossos memórias e em nossos corações, Dida Couti seu sorriso sempre estará vivo por meio de nossas palavras e lembranças.
João Daniel Couto
15/09/2020.
Histórias recentes

Adivalda Couto dos Santos: Homenagem Póstuma (Post Mortem).

Partilhado por JOAO MESSIAS em 15 de setembro de 2020
Adivalda Couto dos Santos: Homenagem Póstuma (Post Mortem).



Daniela Couto Silva Gomes*
João Daniel Couto dos Santos Messias**



Resumo: O objetivo do presente artigo é prestar uma singela homenagem à Adivalda Couto dos Santos (in memoriam): filha exemplar, irmã dedicada, amiga leal e conselheira, profissional séria e finalmente, mãe e avó amorosa. É uma grande honra para nós, proceder o pequeno registro acerca dessa grande pessoa que foi nossa eterna “Dida”.

Palavras-chaves: Homenagem Póstuma, Post Mortem, Memorial

Abstract: The purpose of this article is to pay a simple tribute to Adivalda Couto dos Santos (in memoriam): exemplary daughter, dedicated sister, loyal friend and counselor, serious professional and finally, loving mother and grandmother. It is a great honor for us to proceed with the little record about this great person who was our eternal “Dida”.

Keywords: Posthumous Tribute, Postmortem, Memorial


“Querida Adivalda, minha gratidão por te me acolhido, pelo carinho. Saudades!Em breve, nos reencontraremos, pois estamos aqui de passagem, em aprendizado. Que os espíritos de luz lhe protejam. Um abraço eterno do seu genro4.”


Introdução

Salvador, Brasil, 15 de maio de 2020. Escrever uma homenagem póstuma (Post Mortem) é um desafio. Como se referir em palavras a um ente querido que retornou ao mundo espiritual? Teria algum protocolo ou forma padrão para a produção de um texto assim? Acreditamos que o que vale é uma composição simples, direta, sincera e, seguindo assim, iniciamos a presente narrativa.


Discorrer sobre Adivalda Couto dos Santos(in memoriam) é algo muito gratificante. Prole de Vivaldo8 e de “Dona Sinhóra”3, nasceu em 17/09/1940 na cidade de Salvador/Bahia, local onde viveu por toda a sua vida.


2. Um Breve memorial acerca desta grande mulher.

Estudiosa, criativa e extremamente caprichosa, formou-se em Magistério inicialmente. Sua caligrafia, quando moça, não pareciam letras; assemelhava-se a notas musicais dançando no ar, de tão perfeita. Posteriormente, graduou-se em Ciências Contábeis e, logo após, em sua paixão, no Direito. Atuou nas três profissões, chegando a trabalhar arduamente e ainda retornar a sua residência para dar suporte aos seus filhos. Sim, teve quatro filhos, infelizmente, um natimorto, Mariana.


A irmã de Dedé1e Ari2 tinha-lhes muito respeito e orgulho, fazendo questão de manter uma conexão muito forte com elas e os demais familiares, pois acreditava que a união superava todas as dificuldades. Passou por alguns percalços na vida, haja vista não ter dado certos em seus enlaces matrimoniais, contudo sempre sonhou com um casamento para a vida inteira, talvez tenha sido essa a razão do seu sofrimento maior. Sofreu, mas continuou lutando sempre.


Fã de diferentes estilos musicais, desde Elis Regina, Tim Maia, Tina Tuner e Michael Jackson, possuía algumas centenas de discos de vinil, CDs e DVDs e dizia que, apesar da praticidade dos últimos, não dispensava ouvir seus tradicionais vinis. Tinha uma biblioteca interessante, composta de centenas de livros, gravitando desde literatura nacional e internacional, às lendárias coleções das Enciclopédias Barsa e Laurosse, livros espirituais e da área jurídica. Após sua morte, o grande acervo foi doado para instituições sociais.


Dida, como era conhecida por amigos e familiares, adorava o vermelho. Foi uma mulher intensa em todas as suas facetas: Dida profissional, Dida amiga e Dida MÃE. Uma mulher que amava festejar, celebrar com alegria momentos inesquecíveis, que se alegrava com o sucesso dos seus entes queridos e se esforçava em vê-los felizes.


Dida foi uma profissional sem igual. Seu vocabulário era de uma vastidão tamanha, que não era necessário recorrer ao dicionário para conhecer o significado de termos rebuscados. Bastava-lhe fazer uma consulta. E melhor dizendo, era necessário, isso sim, para com ela dialogar de um bom dicionário à mão. A oratória era seu forte e o fazia com tal propriedade e eloquência, que era capaz de se fazer ouvir durante horas, tendo ouvintes embevecidos, tamanha facilidade de se expressar. Gostava de falar, é bem verdade. Cansava de dizer-lhe (Daniela) brincando que ela era capaz de alimentar uma conversa sozinha por muito tempo. Sua cultura era tão rica, que lhe permitia navegar em meio a assuntos diversos, fora de sua área de atuação até, com uma facilidade e profundidade de se enaltecer. Concurso público nunca foi dificuldade em sua jornada, tendo que escolher entre eles o que melhor lhe aprazia.


De reputação ilibada, soube trilhar seu caminho na profissão de uma forma singular. Inteligente, sagaz e com uma retidão de caráter como poucos, exerceu, com maestria, todas as funções que lhe foram destinadas, sempre agindo com justiça e firmeza nas suas posições em prol de um resultado digno.


Na ocasião de sua passagem celestial, coube-lhe uma menção honrosa, em sessão plenária, no Tribunal de Contas do Estado da Bahia, sua casa de profissão durante muitos anos, pelos préstimos realizados e resultados dos seus trabalhos impecáveis, inúmeras vezes, citados como exemplo.


Dida foi uma amiga exemplar. Amiga-irmã de todas as horas, Dida nutria por seus amigos um carinho e uma dedicação que a fazia desdobrar-se para atendê-los. Possuía um caderno onde estava registrado a data de aniversário de inúmeras pessoas de seu ciclo social. Era comum, que ligasse dias anteriores para que seus filhos não se esquecessem de expressar congratulações aos registrados na famosa lista retro, com dados de familiares, afilhados espirituais, rol de pessoas queridas em geral que para ela tinham valor de família.


Dida, principalmente, foi uma mãe espetacular, mãe em tempo integral. Conseguiu realizar a sublime tarefa de ser o norte e o apoio, até quando não era necessário, transmitindo a seus filhos a base de uma vida digna e responsável. Viveu emocionalmente e infinitamente o SER MÃE e como bem disse Drummond, ...” morrer acontece com o que é breve e passa, sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade.”

Uma curiosidade, ela possuía uma grande habilidade culinárias era especialista em pratos tais como Lasanha, Bobó de Camarão, Strogronoff, Goulash, além de sobremesas tipo o apreciado Pavê, dentre outras iguarias.


Teve a oportunidade de conhecer seus quatro netos: Maurício9, Adan10, Rebeca11 e Lucas12, tendo sido muito presente na vida de todos eles, interagindo com alegria e apoio no desenvolvimento deles na caminhada pela vida.



Seu falecimento ocorreu na tarde do dia 15/05/2010, vindo o enterro a ser realizado no dia subsequente e, mesmo sem tempo hábil, mais de 100 pessoas compareceram para homenagem final a eterna “Dida”.

Considerações Finais.

Pois Bem!!! Mas qual a razão de se escrever este texto? Seria um capricho do ego de parentes saudosos? A resposta é muito simples. Dida não só passou; ela ficou. De fato, é comum a nostalgia ante a perda de entes amados e o desejo de perpetuar seu legado mais que digno.


O nosso desiderato precípuo é dividir a memória desta grandiosa mulher que se julgava imperfeita, às vezes, por não conseguir ajudar determinadas pessoas a superarem óbices da vida cotidiana, mas uma verdadeira guerreira, muitas vezes explosiva, contudo, bondosa e perseverante no caminho do bem e da correção.


Assim, nós, os teus filhos e parentes, encerramos a presente transcrição, sendo que, após 10 anos do retorno de Dida ao seio celestial, agradecemos a oportunidade que o divino nos deu de conviver com esta grande mulher.

Legenda:   
1- Adelice Couto Silva
2- Arialda Couto dos Santos
3- Aderlinda Couto dos Santos
4- Cícero Maurício Silva Gomes
5- Daniela Couto Silva Gomes
6- Fábio Couto dos Santos Messias
7- João Daniel Couto dos Santos Messias
8- Vivaldo couto dos Santos
9- Maurício Couto Silva Gomes
10-Adan Soares Couto Messias
11-Lucas Couto Silva Gomes
12-Rebeca Vilasini Costa Messias
13-Walter Crispim da Silva


Daniela Couto Silva Gomes*: filha primogênita de Adivalda Couto dos Santos.
João Daniel Couto dos Santos Messias**: filho de Adivalda Couto dos Santos.

Referências:

Arquivos de família. 15/05/2020.