In Memorium
Este memorial foi criado em memória de Antónia Gonçalo da Paixão Benedito Contreiras, 81 anos de idade, nascida aos 7 de agosto de 1940 e que nos deixou na manhã de 31 de outubro de 2021. Que a sua memória dure para sempre. 

A Família agradece profundamente a solidariedade e o apoio de todos neste momento de dor e luto. 
Atenciosamente,
Família Benedito Contreiras 
Este tributo foi publicado por RIgoberto Fialho da COSTA em 10 de novembro de 2021
Querida Família Benedito Contreiras

Nenhuma  dor supera à da perda de um ente-querido como a nossa mãe.

Nada repara o sofrimento de vê-las partir para o eterno descanso.

Para os que ficam, restam a tristeza, a eterna saudade e a inconformidade.

O tempo não irá apagar a dor mas, as memórias dos bons momentos com ela vividos, a alegria da última visita à terra mãe, que guardamos nos nossos corações, certamente irão apaziguar e amenizar o sofrimento.

Também a certeza de que  ela está agora com Jesus, irá ajudar-vos a continuar a viver e a cuidar particularmente uns dos outros.

O caminho é o mesmo para todos. Algum dia estaremos todos juntos.

Que os que te antecederam te recebam para o eterno descanso, tia, prima, madrinha Antónia Contreiras. Inclinamo-nos em tua memória e  juntamo-nos à dor da família que é nossa também.

Paz à tua alma e sentidos pêsames à família.
Manos Fialho da Costa

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Últimos Tributos
Este tributo foi publicado por RIgoberto Fialho da COSTA em 10 de novembro de 2021
Querida Família Benedito Contreiras

Nenhuma  dor supera à da perda de um ente-querido como a nossa mãe.

Nada repara o sofrimento de vê-las partir para o eterno descanso.

Para os que ficam, restam a tristeza, a eterna saudade e a inconformidade.

O tempo não irá apagar a dor mas, as memórias dos bons momentos com ela vividos, a alegria da última visita à terra mãe, que guardamos nos nossos corações, certamente irão apaziguar e amenizar o sofrimento.

Também a certeza de que  ela está agora com Jesus, irá ajudar-vos a continuar a viver e a cuidar particularmente uns dos outros.

O caminho é o mesmo para todos. Algum dia estaremos todos juntos.

Que os que te antecederam te recebam para o eterno descanso, tia, prima, madrinha Antónia Contreiras. Inclinamo-nos em tua memória e  juntamo-nos à dor da família que é nossa também.

Paz à tua alma e sentidos pêsames à família.
Manos Fialho da Costa
Percurso

Biografia

*FAMÍLIAS  BENEDITO E CONTREIRAS* *UNIDAS PELO MATRIMÓNIO DE ANTÓNIA GONÇALO DA PAIXÃO BENEDITO E JACINTO CONTREIRAS*
A *MEMÓRIA DA MEMÓRIA DE UMA VIDA VERDADEIRA, VIVIDA COM AMOR, CARINHO E MUITOS AFECTOS MARCANTES DA VIDA DE UMA MULHER FRONDOSA* QUE  PARTILHOU A SUA *ENERGIA CONTAGIANTE* E TODA  A SUA EXPERIÊNCIA DE VIDA DE 81 ANOS*
*Antónia Gonçalo da Paixão Benedito Contreiras*, 
Nasceu aos 7 de Agosto de 1940, filha do Avô Milagre  e da avó Rita  de saudosas memórias. 
A filha primogénita dos *Nossos AVÓS, conquistou o primeiro emprego na Ervanária Sambo*.
Costureira de alto gabarito, tinha uma enorme habilidade em confeccionar roupa de alta costura, incluindo o traje universal da noiva, o *vestido*. 
A MULHER que nos deixa um legado transversal, fez o curso do Magistério Primário para exercer actividade docente.  Professora do ensino primário, cresceu e passou toda a sua juventude no *Bairro Operário* de feliz memória para centenas de famílias honradas,  até a data do seu matrimónio no dia  *21 de Dezembro de 1963*, na *Igreja do Carmo*,  numa cerimónia cheia de requinte, servida pelo restaurante Versalles e acompanhada pelo Conjunto *Os Cunhas*.
Casada com *Jacinto Contreiras*, o seu companheiro de sempre, e  na altura Furriel do  Exército Português,  passa a residir na *Vila Alice* , rua Almeida Garrett, onde nasceria  a sua primeira filha, *Sara Marina*, vulgo *Saly*,  em 30 de  Outubro de 1964. 
Em 1966, movida pelo sonho da casa própria, juntamente com o seu esposo,  na altura funcionário da Administração civil,  mudam-se para o Bairro Popular, Rua de Loulé, onde abririam os olhos,  a Dany, o Zé Deodato e a Neide,   já em casa construída pelo casal, facto assinalável na família.   Costureira de referência,  foi com a  sua alta costura que ajudou a construir a casa da família.
Em 1972, rumava  para Pereira D’Eça (hoje Ondjiva),  Cunene,  acompanhando o honrado esposo, já Topógrafo da Junta Autónoma de estradas de Angola. Foi nesta região do sul de Angola, onde viria a nascer o seu filho mais novo, Mário Napoleão Henda Benedito Contreiras,  em Dezembro de 1974.
Durante os  anos de vivência naquela província, desenvolveu actividade  política,  militando na  OMA e  muito  activa  ao lado das saudosas *Olga Chaves e Assunção Vayikeni*. 
Regressa à Luanda em 1975 e continua a sua actividade docente como professora na escola 144 e no  Magistério Primário à Vila Alice. Mas vale sublinhar que ao  regressar do Cunene, depois da dolorosa guerra em 1975, passou a viver no Bairro Popular, Rua da Gabela. 
O casal *Jacinto e Antónia*, sempre em busca do melhor para a família, decide mudar-se para o *Bairro Prenda em 1979*. Aqui onde  estamos, neste lugar de honra e de memória,  uma casa maior e enquadrada no projecto de casas novas.
Sempre com o espírito protector, acolheu várias pessoas da família em sua casa, órfãos, pessoas fugidas da guerra, muitas vezes causando desconforto aos seus, mas a missão dela era reduzir o sofrimento de quem mais necessitava.
Em 1989, por questões de saúde desloca-se à Portugal.
Em Lisboa, acolheu muitos da família que por lá se refugiavam em busca de uma vida melhor, quer académica, quer profissional, tratando-os  como filhos biológicos  até se organizarem  e tomarem o seu próprio rumo.
Antecipadamente reformada, fixou residência no Canadá, em Toronto no ano de *2000* .
Até 2006, leccionou língua Portuguesa, no Colégio Português em Toronto, facto digno de registo e de orgulho para os angolanos na diáspora e não só. 
Desde esta altura que fazia anualmente ligação Toronto/ Luanda, para visitar a família. Com um carácter muito especial, sempre esteve ligada a todos os assuntos familiares, transmitindo amor e carinho à todos, da mesma maneira. 
Filhos, irmãos, sobrinhos, netos, cunhados, encontravam na *MÃE*, mana, avó, madrinha, comadre,  tia Antónia, o conselho amigo, o aconchego, a mediadora. Dava palpite em tudo, sempre com a melhor intenção, para o bem-estar e união da família Benedito Contreiras.
A mana Antónia como carinhosamente era chamada por muitos, enquanto viveu teve a missão de cuidar de todos e sempre com uma preocupação enorme com quem já não tinha o ombro da mãe ou do pai.
Nas suas deslocações à Luanda, trazia malas de lembrancinhas para toda a família, acto que ela considerava uma manifestação de amor e não abdicava disso.
Em 2019, decidiu vir à Luanda para especialmente se reunir e despedir-se em grande com as  famílias, Lopes, Benedito e Contreiras, tendo deixado uma mensagem valiosa que devemos considerar um legado e por esta razão devemos todos acatar e não deixar que ninguém destrua a união familiar que ela tanto apregoava.
“Todas as famílias têm problemas, a diferença está no amor que sentimos uns pelos outros. Só com amor se ultrapassam as diferenças e se perdoa qualquer acto aparentemente repreensível”. As últimas palavras da mana, mãe, avó, tia Antónia, para a todos nós foram: “Família unida, jamais será vencida”
Obrigada pela estrela que fostes para todos nós, sabemos que vais continuar a tomar conta de nós, vais continuar a brilhar e a ajudar-nos a brilhar
Antónia Benedito Contreiras é mãe biológica de 5 filhos, 13 netos e 7 bisnetos, mas tinha na sua lista de filhos os sobrinhos e todos os que ela acolheu para cuidar.
Descansa em Paz
*Que Grandeza de Mulher*. Minha Tia, Minha Madrinha de Casamento,  Minha Conselheira. Mas ouvi pouco e percebi pouco o alcance dos  sábios conselhos e aconselhamentos. Vou melhorar o texto e procurar ser infalível para não trair a memória da Mãe, irmã, avó, bisavó, tia, cunhada, madrinha de baptismo, casamento, comadre, prima, vizinha, amiga dos nossos amigos, companheira de muitas batalhas, juíza e defensora de  causas nobres. *MULHER FRONDOSA* , vai descansar em PAZ.

*OBRIGADO MINHA* *QUERIDA TIA E* *MADRINHA*, *PELOS SÁBIOS ENSINAMENTOS E PRAZEROSO CONVÍVIO*

*AOS 13 DIAS DE NOVEMBRO*
Histórias recentes

A saudade corrói... Vovó.

Partilhado por jacira almeida em 23 de novembro de 2021
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer... 
As nossas videos chamadas, conversas de 3 á 4 horas, já estou cheia de saudades Vovó.

Amada Vovó!

Partilhado por jacira almeida em 23 de novembro de 2021
É sabido que os nossos avós não vivem para sempre e quando partem, deixam um vazio, uma saudade infinita. Em momentos assim, só nos resta expressar o que sentimos, com a esperança de que possa aliviar um pouco a nossa dor.
Vovó eras a grande matriarca da nossa família, eras a pessoa que agregava todos nós, e com o teu amor e devoção fazias a nossa família ser mais unida. Agora, Vovó, a casa ficou vazia? Deixaste um vazio enorme dentro de nós...
Pedimos-te muita força e coragem para segurarmos o Avô Jacinto que mais do que nunca vai precisar do nosso amor e carinho. Ajuda-nos mãe.
Nunca esquecerei tudo aquilo que me  ensinavas e sempre persistente em me fazer ver o lado positivo das coisas, o carinho que me davas como ninguém, os ensinamentos e conselhos, o que será de mim agora? Só tenho agradecer por tudo que sempre fizeste por mim. Ohhh minha Tunicha, minha Tónia, minha melhor amiga, minha conselheira minha AVÓ. Aiiiiiii como dói!
Que tristeza, que impotência, que desespero! Pergunto porquê, mas ninguém sabe responder. Tento aceitar o impossível, mas meu coração se recusa a conceber a ideia de que não voltarei a ver por vídeo chamada o teu sorriso, escutar a tua voz Vovó...
A minha Avó é a estrela que mais brilha no meu céu, me orientando todas as noites, em vida ela sempre foi a minha bússola e sempre estará viva em meu coração. 
Este adeus é amargo, revoltante e cruel. É uma despedida que me destroça o coração. 
Em nome da nossa família prometemos não deixar o amor e a união acabar com a tua partida. Vamos honrar a tua memória, vamos honrar a tua história que está e estará sempre presente em nós. Descanse em paz, minha querida e amada avó. O amor manterá a Vovó viva em nossos corações.
Sinto-me orgulhosa por ter demonstrado o amor que sentia pela minha Avó. A minha Vó sabia que era a minha mais que tudo. Isso alivia um pouco a minha dor.
Á minha Avó-Mãe que teve um significado muito especial em minha vida, se hoje sou uma pequena("grande") mulher é graças aos seus sábios conselhos e ensinamentos. Descanse em paz minha adorada Vovó.