O Sr. António Alves e a sua esposa D. Maria dos Anjos eram vizinhos dos meus pais nos Vales. Eu desde novo emigrei e quando vinha de férias a Portugal ia sempre visitá-los e eles recebiam-me sempre de braços abertos!
Eu levava-lhes sempre uns chocolates suíços e ele ficava contentíssimo e em troca como reconhecimento, dava-me uma garrafinha de aguardente. 
Mais tarde, algum tempo depois de ter falecido a D. Maria dos Anjos, a minha tia Maria do Céu, viúva do António Maia Godinho, foi morar com ele e sempre tomou conta dele e se ocupou dele como marido, principalmente quando começou a ficar doente, até aos seus últimos dias, sem mesmo poder saír de casa, pois não o queria deixar sózinho!
Por isso peço à família que agora não esqueça a minha tia, porque esteve sempre ao seu lado durante 19 anos e sobretudo quando ele mais necessitava e era de sua vontade recompensá-la.
As minhas mais sentidas condolências a toda a família.
Que a sua alma repouse em paz e que fique sempre ao lado de Deus!
Amém