In Memorium
Histórias de Lys - Lismaria

Partilhe aquele episódio especial que recorda da vida de Lys - Lismaria.

La Crete

Partilhado por sarah deleville em 31 de agosto de 2024
Y a tant d’anecdotes sur ce séjour de 6j. Ce soir la, nous avions fait de belles excursions dans la journée, un bon restaurant s’imposait. Notre grande surprise dans cette île, c’est que chaque restaurant offre les fruits en dessert et le raki. Quel délice d’avoir des morceaux de pastèques, de raisins ou de figues

Aaaah le vin

Partilhado por sarah deleville em 31 de agosto de 2024
Avec Lys, c’était un point commun que nous avions. Heureusement ma maman Mireille dit Mimi, habite dans une région avec de merveilleux vignoble.
nous sommes allées chez un petit viticulteur de merveilleux vins. Ce jeune homme venait de reprendre l’exploitation de son papa qui venait de partir. Il s’était lancé dans les vignes sur des parcelles non mecanisables. Il est très jeune et plein de motivation Avec Lys nous avons fait des dégustations en vidant nos verres. Condrieu, Viogne, Syrah, Cote Roti… heureusement que notre « Sam » (celui qui conduit, c’est celui qui ne boit pas) dixit Claudia, nous a ramené à la maison.

FLOR-DE-LYS DO MEU JARDIM

Partilhado por Deborah Dubner em 30 de agosto de 2024
Chego ao prédio que visito frequentemente nos últimos meses. Sempre sinto alegria, pois já antevejo que terei momentos de boas conversas. É difícil estacionar e às vezes, a vaga que consigo fica a dois quarteirões do prédio. Enquanto caminho vou sentindo e me preparando.
Ao me aproximar, costumo olhar a padaria deliciosa na esquina, já sabendo que na saída vou comprar um “pain au chocolat” para meu marido.  Gosto também do jardim da entrada e de ser reconhecida pelo porteiro, apesar de nem ser da família.
Entro no elevador e aperto o botão 6. Lá vou eu para mais uma visita. Bato delicadamente na porta, melhor do que tocar a campainha. Entro devagarinho no pequeno apartamento iluminado e a vejo, como de costume, sentada na sua poltrona preferida. Nossa Lys, mulher sábia de 84 anos que carinhosamente chamamos de musa. Seus cabelos estão mais ralos, a pele menos brilhante, mas ela continua vivendo na plenitude que lhe é possível nesta fase terminal de sua doença. O câncer está bastante avançado e as feridas na perna estão incomodando muito.
Sorrio para ela, dou um abraço e já sei se está bem ou não, só de olhar. Hoje especialmente sua voz está mais fraca, ela está cansada e sua presença oscila entre uma risada e um suspiro. Eu sinto vontade de fazer algo que a deixe mais confortável e me sinto impotente.
Nossas conversas sempre prazerosas me mostram novas facetas que eu não conhecia. Que incrível que em mais de 10 anos de convivência, eu ainda não saiba tanta coisa – penso eu com meus botões. E digo isso para ela. Expresso como tem sido bom esse tempo em que estamos convivendo. Um tempo no qual pudemos estar juntas de uma forma nova, mais íntima. E – o bônus dessa história – um tempo no qual pude conviver com suas duas filhas, neta e outros familiares e me sentir próxima.
Desde que soube de sua doença e que ela veio morar em São Paulo, eu decidi que queria estar perto. Uma escolha conectada com o meu servir. Cultivar o amor, seja como for. Neste caso, viver o amor, apesar da dor.
A jardineira do amor finca a bandeira do amor radical em cada passo e sabe que cada escolha, por mais singela que seja, pode gerar flores e frutos. Como um filete de água que corre de uma pequena nascente e vai ganhando espessura até se tornar rio e desembocar no mar.
Neste mais um dia de visita, sua voz está fraca. Mesmo assim  conversamos sobre matizes da vida. Nas três horas em que passamos juntas, não falta o costumeiro chá preto cheiroso de especiarias que ela gosta, trazido da França pela filha e feito na chaleira especial, presente da outra filha. Um ritual que nos acompanhou todas as vezes que a visitei.   
Aos poucos vou percebendo que está na hora de me retirar. Sei que ela está bem cansada e vai dormir.  Os últimos dias não tem permitido nem mesmo descer para tomar o sol da manhã. Não há forças para tão grande feito. Me despeço com um abraço e digo até a próxima visita. Mas esta foi a última. Eu não sabia. Quem poderia saber?
Nossa Flor-de-Lys foi dançar no jardim do Éden. Neste último dia em que nos vimos, ela me mandou várias reflexões que havia escrito, antigas e recentes. Eu guardei, mas não li. No dia de sua partida, fui me consolar em suas palavras. E em meio a tanta sabedoria eu li: “E quando atravessar a ponte, que possa fazê-lo com um sorriso nos lábios, sem vínculos, sem carregar nenhum fardo, leve e livre, brincando como um bebê no colo da Sagrada Presença”.
Sua cerimônia de despedida transbordou amor, beleza, humor e leveza, apesar da dor. E um sorriso nos lábios brotou em sua sagrada presença.
Eu absorvi e respirei todo esse amor que foi preenchendo o vazio de luz de Lys. Dançamos "Blessed be", adaptada à ocasião, em dois círculos que a envolveram e abençoaram silenciosa e profundamente.
A flor-de-lys do meu jardim segue viva, perfumada, leve e serena. Sua história dança em mim em movimentos infinitos. Eu não sei o que é a morte. Mas sei o que é a vida. E sei que ela sopra amor, onde estiver. Eu ouço esta canção. 

Salada do amor

Partilhado por Manuela Crosera em 26 de agosto de 2024
A minha vó deixou registrada na memória de todos a salada maravilhosa que fazia. Todos que comiam pela primeira vez queriam a receita.
No aniversário da Clara do ano passado ela chegou com uma cesta cheia de alface colhido do sítio e com todos os ingredientes da salada do amor.
Preparou com todo carinho a salada para um batalhão e não tinha uma pessoa que não elogiava sua salada.
Ela veio de Itu para Piracaia para participar da festa da Clara e não mediu esforços. Sou eternamente grata por ela ter vindo. 
Uma amiga minha gostou tanto dessa salada que em todos os encontros fazemos essa salada maravilhosa. 

Duvido que alguém não saiba a receita, mas por via das dúvidas compartilho com vocês.


Salada vovó

Ingredientes:
Alface romana
Azeitona portuguesa
Queijo provolone
Tomate
Pão francês
Alho
Aceto
Azeite
Orégano


  1. Colocar a azeitona portuguesa e o queijo provolone de molho no aceto, azeite e orégano
  2. Cortar o tomate em quadradinho
  3. Fazer o crouton com pão francês
  4. Cortar o alho em rodelas bem fininhas, fritar o alho com bastante azeite e colocar o crouton
  5. Para montar a salada pode-se fazer algumas camadas de alface, tomate, crouton, azeitona e queijo

Sítio: lar do amor

Partilhado por Manuela Crosera em 26 de agosto de 2024
Tive o prazer de morar um mês no sítio com a minha querida vó. Na época eu tinha somente o Martim e Clara.
Foram dias alegres, leves, regados de amor e muita presença.
Compartilhamos todas as refeições, ora na mini cozinha da minha vó ora na casa grande. 
Estar com a minha vó era algo natural, simples e muito gostoso.
Éramos muito parecidas em tantos aspectos: praticas na cozinha e na vida, tudo sempre estava bom e se faltava algo resolvíamos. A nossa grande diferença era somente no quesito bebida….rs
Ela gostava de uma vodca boa, um vinho bom, uma cachaça boa. Mas tudo bem. Eu a acompanhava comendo os pães e queijos. 
Todos os dias as crianças procuravam cupim com a bisa e com a enxada quebravam os cupins. No final da tarde iam no laguinho e alimentavam os peixes. 
Memórias afetivas dessa época não faltam.
Sou grata demais por essa breve temporada no sítio


Niver 84

Partilhado por Deborah Dubner em 26 de agosto de 2024
No último niver da Lys teve risada, alegria, balões coloridos, cartinhas amorosas, bolo gostoso e parabéns. Mais do que tudo, teve neste dia, e em todos os outros dias MUITO AMOR! Vida muito celebrada! Viva a Lys! 

Galinetta

Partilhado por sarah deleville em 26 de agosto de 2024
Lors de notre voyage dans le pays cathare, nous avons profité de la visite d’une poule au camping…

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