In Memorium
O velório tem início pelas 17h00 do dia 22/Fevereiro na Igreja São João Baptista do Lumiar, em Lisboa.
O Fúneral realiza- se dia 23/Fevereiro pelas 10h15 para o Cemitério dos Olivais onde será Cremada, pelas 11h00. 
Este tributo foi publicado por José Manuel Marques em 20 de fevereiro de 2023
descansa em paz boa e inesquecível amiga,
Este tributo foi publicado por luis gomes em 3 de março de 2022
,,Não a conheci, entrei em 1959, saí em 1970, mas o que conheço da instituição Valsassina , a professora só podia merecer os tributos que lhe prestaram..


luis paradanta gomes
Este tributo foi publicado por José Manuel Marques em 2 de março de 2022
Em memória da Manu

A professora Maria Manuela Menezes Borba de Oliveira, foi docente no colégio Valsassina, entre de outubro de 1980 e 6 de junho de 2011.
 Foi uma enorme professora e uma amiga para a vida.
Quando cheguei ao colégio Valsassina, nos já longínquos dias de outubro de 1985, fui prevenido que existia no corpo docente do colégio, especificamente a lecionar a disciplina que convocava a minha colaboração, ou seja a Filosofia, uma senhora de porte algo aristocrático, entre o distinto e o distante que ensinava Filosofia.
 Foi um pouco receoso, na minha condição de principiante que me aproximei dela e me dispus a trabalhar sob a sua orientação como colega delegada, mais experiente e quiçá mais douta.
  Fiquei de imediato, agradavelmente surpreendido, pela simplicidade e afeto com que me recebeu, diria mesmo com entusiamo. Não me conhecendo de qualquer lado, acolheu-me desde logo como um par e foi em espírito efetivamente cooperativo que iniciámos a nossa planificação para o trabalho letivo desse ano.
Eu trazia toda a bagagem da Faculdade e dos mestres, ainda fresca, alguns comuns a ela como o inesquecível Pe. Manuel Antunes.
Nesse ano e nos seguintes, não conhecemos horários, pois todas as ocasiões eram momentos de partilha e de discussão, por vezes viva, mas sempre fraterna.
 Mesmo ao almoço discutimos filosofia, por vezes, sem nos importarmos quem nos ouvia ou onde estávamos e tivemos, por isso, algumas reações divertidas de pessoas que inadvertidamente nos iam ouvindo e eram espetadores involuntários do nosso entusiamo filosófico.
Aprendi muito com a Manu, não tanto os conteúdos, mas as abordagens, pois era uma formidável pedagoga, foi ela que me revelou a poesia da e na Filosofia e sobretudo a poética do ensinar Filosofia.
 Quando no início da década de 90 a Manu descobre a pedagogia de Lipman e se dedica ao seu estudo e à sua prática com o empenho sem reservas que colocava em tudo o que assumia como sua tarefa, acabei por beneficiar dessa proximidade quer na formação que tive a oportunidade de fazer com ela, quer posteriormente, num encontro internacional que culminou numa viagem de boa memória à universidade de Alcalá de Henares.
 Posteriormente, todos temos conhecimento da forma profunda e duradoura como a pedagogia de Lipman influenciou e influencia, muita da nossa prática letiva e consequentemente do modo como a Manú continua entre nós, todos os dias em que exercemos o nosso ofício. Também por isso lhe estamos gratos.
Foi com inquietação que assistimos aos diversos episódios de perda da saúde. Todavia a Manu saia sempre triunfante. Sabemos que, mesmo após a aposentação e em circunstâncias de saúde, uma vez mais difíceis, terminou com brilho o seu doutoramento.
Infelizmente não tivemos muito tempo de beneficiar desse contributo.
Até sempre querida Manu.
Este tributo foi publicado por Carlos Almeida em 21 de fevereiro de 2022
O valor das coisas
não está no tempo
que elas duram,
mas na intensidade
com que acontecem.

Por isso existem
momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis
e pessoas incomparáveis.

Fernando Pessoa

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luis paradanta gomes
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Em memória da Manu

A professora Maria Manuela Menezes Borba de Oliveira, foi docente no colégio Valsassina, entre de outubro de 1980 e 6 de junho de 2011.
 Foi uma enorme professora e uma amiga para a vida.
Quando cheguei ao colégio Valsassina, nos já longínquos dias de outubro de 1985, fui prevenido que existia no corpo docente do colégio, especificamente a lecionar a disciplina que convocava a minha colaboração, ou seja a Filosofia, uma senhora de porte algo aristocrático, entre o distinto e o distante que ensinava Filosofia.
 Foi um pouco receoso, na minha condição de principiante que me aproximei dela e me dispus a trabalhar sob a sua orientação como colega delegada, mais experiente e quiçá mais douta.
  Fiquei de imediato, agradavelmente surpreendido, pela simplicidade e afeto com que me recebeu, diria mesmo com entusiamo. Não me conhecendo de qualquer lado, acolheu-me desde logo como um par e foi em espírito efetivamente cooperativo que iniciámos a nossa planificação para o trabalho letivo desse ano.
Eu trazia toda a bagagem da Faculdade e dos mestres, ainda fresca, alguns comuns a ela como o inesquecível Pe. Manuel Antunes.
Nesse ano e nos seguintes, não conhecemos horários, pois todas as ocasiões eram momentos de partilha e de discussão, por vezes viva, mas sempre fraterna.
 Mesmo ao almoço discutimos filosofia, por vezes, sem nos importarmos quem nos ouvia ou onde estávamos e tivemos, por isso, algumas reações divertidas de pessoas que inadvertidamente nos iam ouvindo e eram espetadores involuntários do nosso entusiamo filosófico.
Aprendi muito com a Manu, não tanto os conteúdos, mas as abordagens, pois era uma formidável pedagoga, foi ela que me revelou a poesia da e na Filosofia e sobretudo a poética do ensinar Filosofia.
 Quando no início da década de 90 a Manu descobre a pedagogia de Lipman e se dedica ao seu estudo e à sua prática com o empenho sem reservas que colocava em tudo o que assumia como sua tarefa, acabei por beneficiar dessa proximidade quer na formação que tive a oportunidade de fazer com ela, quer posteriormente, num encontro internacional que culminou numa viagem de boa memória à universidade de Alcalá de Henares.
 Posteriormente, todos temos conhecimento da forma profunda e duradoura como a pedagogia de Lipman influenciou e influencia, muita da nossa prática letiva e consequentemente do modo como a Manú continua entre nós, todos os dias em que exercemos o nosso ofício. Também por isso lhe estamos gratos.
Foi com inquietação que assistimos aos diversos episódios de perda da saúde. Todavia a Manu saia sempre triunfante. Sabemos que, mesmo após a aposentação e em circunstâncias de saúde, uma vez mais difíceis, terminou com brilho o seu doutoramento.
Infelizmente não tivemos muito tempo de beneficiar desse contributo.
Até sempre querida Manu.
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