As madeiras eram a paixão
fazendo a magia acontecer,
e na tulha, lá estava ao serão
e a coleção a crescer!
O rigor que na horta exigia
fazia-nos até perguntar,
porquê tudo à esquadria
se depois é para arrancar?
No feijão não era diferente
tudo bem alinhadinho,
temos isso bem presente
não é verdade, paizinho?
Adorava a companhia
da lareira a crepitar,
e por isso a acendia
para o frio suavizar!
A família muito prezava
sendo um bom anfitrião,
às vezes lá se baldava
a mais uma reunião!
A “Dita” foi o seu amor
as filhas a continuação,
por isso é enorme esta dor
que estremece o coração!
As netas eram um tesouro
que guardava com carinho,
valiam o preço do ouro
para o babado avozinho!
Com a chegada da Laurinha
o seu coração explodiu,
do céu vinha essa prendinha
e o avô … sorriu, sorriu!
Na estrada longa da vida
amigos colecionou,
e agora que está de partida
a emoção aqui reinou!
Mas tanta foi a história
recordada nestes dias,
mesmo sem dedicatória
trouxeram também alegrias!
O velório tem início às 10h00 do dia 07/05/2022 na Capela de Freixial - Bucelas e o funeral realiza-se dia 08/05/2022 pelas 11h00 para o Crematório da Póvoa de Santa Iria onde será cremado pelas 12h00.
Esta página de Homenagem foi criada para preservar a memória de Diamantino Alves da Silva.
Deixe as suas condolências ou alguma História que o enalteça.
fazendo a magia acontecer,
e na tulha, lá estava ao serão
e a coleção a crescer!
O rigor que na horta exigia
fazia-nos até perguntar,
porquê tudo à esquadria
se depois é para arrancar?
No feijão não era diferente
tudo bem alinhadinho,
temos isso bem presente
não é verdade, paizinho?
Adorava a companhia
da lareira a crepitar,
e por isso a acendia
para o frio suavizar!
A família muito prezava
sendo um bom anfitrião,
às vezes lá se baldava
a mais uma reunião!
A “Dita” foi o seu amor
as filhas a continuação,
por isso é enorme esta dor
que estremece o coração!
As netas eram um tesouro
que guardava com carinho,
valiam o preço do ouro
para o babado avozinho!
Com a chegada da Laurinha
o seu coração explodiu,
do céu vinha essa prendinha
e o avô … sorriu, sorriu!
Na estrada longa da vida
amigos colecionou,
e agora que está de partida
a emoção aqui reinou!
Mas tanta foi a história
recordada nestes dias,
mesmo sem dedicatória
trouxeram também alegrias!
O velório tem início às 10h00 do dia 07/05/2022 na Capela de Freixial - Bucelas e o funeral realiza-se dia 08/05/2022 pelas 11h00 para o Crematório da Póvoa de Santa Iria onde será cremado pelas 12h00.
Esta página de Homenagem foi criada para preservar a memória de Diamantino Alves da Silva.
Deixe as suas condolências ou alguma História que o enalteça.
Meu querido amigo e vizinho Dino...
Chega o fim do ciclo terreno, inicia-se o ciclo celestial. Tenho a certeza que vai para junto da nossa Laide. Sim, porque as estrelas brilham para continuar a olhar por todos os que ficam por cá. E porque o céu é também o lugar das pessoas especiais.
Obrigada pelo carinho, amor e amizade que dedicou a toda a nossa família. Por toda a ajuda que nos prestou nos momentos menos bons por que passámos. Obrigada por ter feito parte da nossa vida.
Um beijinho e até um dia
Chega o fim do ciclo terreno, inicia-se o ciclo celestial. Tenho a certeza que vai para junto da nossa Laide. Sim, porque as estrelas brilham para continuar a olhar por todos os que ficam por cá. E porque o céu é também o lugar das pessoas especiais.
Obrigada pelo carinho, amor e amizade que dedicou a toda a nossa família. Por toda a ajuda que nos prestou nos momentos menos bons por que passámos. Obrigada por ter feito parte da nossa vida.
Um beijinho e até um dia
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Meu querido amigo e vizinho Dino...
Chega o fim do ciclo terreno, inicia-se o ciclo celestial. Tenho a certeza que vai para junto da nossa Laide. Sim, porque as estrelas brilham para continuar a olhar por todos os que ficam por cá. E porque o céu é também o lugar das pessoas especiais.
Obrigada pelo carinho, amor e amizade que dedicou a toda a nossa família. Por toda a ajuda que nos prestou nos momentos menos bons por que passámos. Obrigada por ter feito parte da nossa vida.
Um beijinho e até um dia
Chega o fim do ciclo terreno, inicia-se o ciclo celestial. Tenho a certeza que vai para junto da nossa Laide. Sim, porque as estrelas brilham para continuar a olhar por todos os que ficam por cá. E porque o céu é também o lugar das pessoas especiais.
Obrigada pelo carinho, amor e amizade que dedicou a toda a nossa família. Por toda a ajuda que nos prestou nos momentos menos bons por que passámos. Obrigada por ter feito parte da nossa vida.
Um beijinho e até um dia
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Histórias recentes
“Coroa dos velhos são os filhos dos filhos e glória dos filhos são os pais.” Provérbios 17.6
Quando os tempos se tornam difíceis, as tribulações surgem e as doenças parecem vencer-nos tendemos a não reconhecer o que é eterno ofuscados que estamos pela visão do imediato.
Começamos pela nostalgia e, pouco a pouco, vamos percorrendo o caminho que nos leva à melancolia. E aqui chegados, frequentemente nos questionamos sobre o sentido da vida.
Viajo nas memórias até à minha infância e nelas vou passando as imagens fotográficas daqueles tempos passados na praia da Quarteira, como se ainda estivesse sentado no chão a olhar na tela os slides colocados no suporte que o tio Diamantino projeta na tela. E elas ganham vida. Passam a ser um filme também realizado pelo tio que o mostra agora à família. Olho para o lado e estou lá novamente junto das primas. Cada uma na sua postura de sempre. Todas diferentes. Cada uma cumprindo a sua função. Juntos como sempre estaremos.
O que retenho? O tio Diamantino no seu porte atlético e a sua voz. Aquela voz que associo à determinação e ao fazer, talvez porque a memória mais antiga que tenho dele seja quando me levou no seu carro para uma obra de construção e ouvi-o a dar instruções a outros homens que o rodeavam.
Regresso ao presente. Sim, a vida pode ficar mais triste. Pode até perder sentido quando os tempos se tornam difíceis.
Mas a verdade permanece. “Coroa dos velhos são os filhos dos filhos…”
O tio Diamantino viveu rodeado pela sua família. Pelas suas ministras: a do interior e a do exterior como ele por vezes repetia-me divertido e afável. Mas também pelas netas que viu crescer e finalmente pela bisneta cujo nome está apropriadamente associado à vitória e à imortalidade.
A vida do tio Diamantino fez todo o sentido e a Isabel, a Luísa, a Patrícia, a Mafalda e a Laura tem motivos para afirmarem orgulhosamente a sua descendência tal como está escrito “e a glória dos filhos são os pais”.
Volto às minhas memórias de infância e ao momento em que fechado no carro vejo o tio Diamantino a falar com os outros homens naquela obra. Certamente não muito longe do Freixial. E recordo-me de chorar. De chorar porque o deixei de ver e não sei onde está, medo de o perder e de ficar perdido. Até que o vejo de novo e ouço a sua voz calma e tranquila. “Estou aqui. O tio não se esqueceu de ti, estou aqui!”.
- Eu sei tio. Como naquele momento voltarei a estar contigo. Quando as coisas velhas tiveram já passado e tudo se tiver feito de novo.
Começamos pela nostalgia e, pouco a pouco, vamos percorrendo o caminho que nos leva à melancolia. E aqui chegados, frequentemente nos questionamos sobre o sentido da vida.
Viajo nas memórias até à minha infância e nelas vou passando as imagens fotográficas daqueles tempos passados na praia da Quarteira, como se ainda estivesse sentado no chão a olhar na tela os slides colocados no suporte que o tio Diamantino projeta na tela. E elas ganham vida. Passam a ser um filme também realizado pelo tio que o mostra agora à família. Olho para o lado e estou lá novamente junto das primas. Cada uma na sua postura de sempre. Todas diferentes. Cada uma cumprindo a sua função. Juntos como sempre estaremos.
O que retenho? O tio Diamantino no seu porte atlético e a sua voz. Aquela voz que associo à determinação e ao fazer, talvez porque a memória mais antiga que tenho dele seja quando me levou no seu carro para uma obra de construção e ouvi-o a dar instruções a outros homens que o rodeavam.
Regresso ao presente. Sim, a vida pode ficar mais triste. Pode até perder sentido quando os tempos se tornam difíceis.
Mas a verdade permanece. “Coroa dos velhos são os filhos dos filhos…”
O tio Diamantino viveu rodeado pela sua família. Pelas suas ministras: a do interior e a do exterior como ele por vezes repetia-me divertido e afável. Mas também pelas netas que viu crescer e finalmente pela bisneta cujo nome está apropriadamente associado à vitória e à imortalidade.
A vida do tio Diamantino fez todo o sentido e a Isabel, a Luísa, a Patrícia, a Mafalda e a Laura tem motivos para afirmarem orgulhosamente a sua descendência tal como está escrito “e a glória dos filhos são os pais”.
Volto às minhas memórias de infância e ao momento em que fechado no carro vejo o tio Diamantino a falar com os outros homens naquela obra. Certamente não muito longe do Freixial. E recordo-me de chorar. De chorar porque o deixei de ver e não sei onde está, medo de o perder e de ficar perdido. Até que o vejo de novo e ouço a sua voz calma e tranquila. “Estou aqui. O tio não se esqueceu de ti, estou aqui!”.
- Eu sei tio. Como naquele momento voltarei a estar contigo. Quando as coisas velhas tiveram já passado e tudo se tiver feito de novo.