Partilhe aquele episódio especial que recorda da vida de Pedro.
Primo Pedro, lembro com carinho dos momentos que passamos juntos lá em casa em Palmeia dos Índios com mamãe, sua tia Lygia. Enquanto estávamos juntos, mamãe estava providenciando se comunicar com Padre Ludgero para levar você Pedro na saída de Palmeira para pegar um ônibus que o levaria para São Paulo. Daí só fomos nos ver tempos depois no Rio de Janeiro.
Texto enviado por Zara, prima de Pedro.
Texto enviado por Zara, prima de Pedro.
Lembranças de um tempo esquecido
Morávamos na Gabino Besouro, no mesmo correr de casas, meu pai, Sinval, meu avô Pedro e o padrinho do meu pai, José Pinto de Barros. Casas grandes com amplos quintais, cheios de fruteiras, que no verão faziam a delícia das crianças. Quando retornava da escola almoçava correndo para ir brincar com Ângela, a caçula das irmãs, que se foi muito cedo, não me lembro mais do quê. Tempos depois nos reencontramos e passamos a nos corresponder. Cartas lindas, me mandava, contando dos seus projetos, do exílio no Chile, do seu cotidiano. Ainda nos encontramos em São Paulo, almoçamos juntos. Depois, nunca mais soube, só agora, desta notícia do fim. Que descanse em paz.
Tio Pedro foi uma figura marcante na minha infância. Frequentava nossa casa em Recife nos anos 1960, e posteriormente no Rio de Janeiro.
Era o único dos 12 irmãos e irmãs da minha mãe, Adelaide (Dedé), que sempre nos presenteava com livros. Me ensinou a jogar xadrez. Devo a ele esse legado, essas duas paixões, a leitura e o fascinante muito-mais-que-jogo, que constituem minha formação até hoje.
Certamente o estímulo intelectual que ele proporcionou também influenciou meus irmãos, Cyro e Marcelo, leitores vorazes.
Na minha mente infantil, admirava sua coragem em manifestar veemente revolta contra toda injustiça e desigualdade.
Esse foi o exemplo essencial que deixou.
Obrigado, Tio Pedro!
Fernando Antonio de Barros Madeu
Era o único dos 12 irmãos e irmãs da minha mãe, Adelaide (Dedé), que sempre nos presenteava com livros. Me ensinou a jogar xadrez. Devo a ele esse legado, essas duas paixões, a leitura e o fascinante muito-mais-que-jogo, que constituem minha formação até hoje.
Certamente o estímulo intelectual que ele proporcionou também influenciou meus irmãos, Cyro e Marcelo, leitores vorazes.
Na minha mente infantil, admirava sua coragem em manifestar veemente revolta contra toda injustiça e desigualdade.
Esse foi o exemplo essencial que deixou.
Obrigado, Tio Pedro!
Fernando Antonio de Barros Madeu